A invenção que mudou o mundo. Com este título, o autor desse livro, Robert Buderi, defende que enquanto a bomba atômica acabou com a guerra, o radar foi que ganhou a guerra.
Aparentemente inventado mais ou menos por acidente alguns meses antes da guerra, teve grande parte da sua consolidação estrutural durante o período da segunda guerra mundial. Por consequência, o radar se tornou a raiz de uma série de avanços tecnológicos. Com ele os astrônomos podem mapear o contorno de planetas distantes, médicos podem ver imagens de órgãos internos de seus pacientes, e viajar de avião é considerado muito mais seguro.
Por outro lado, temos outro instrumento de extrema importância, a bússola, já usado há muito mais tempo. Não fosse suficiente o livro a respeito da invenção do radar, tratando-o como uma invenção que mudou o mundo, temos também outro autor, Amir Aczel, que escreveu um livro com semelhante título: Bússola – a invenção que mudou o mundo.
Neste livro sobre a bússola o autor discorre sobre a chegada da bússola à Europa, no final do século XIII, e a compreensão de seu potencial que representou uma revolução no comércio do Mediterrâneo e deu início à Era das Grandes Navegações. Lembrando que a bússola possui uma agulha magnética usada para indicar o norte, o que na bússola tem forma concreta, pois de fato indica o ponto cardeal norte. E, consequentemente, podemos a partir da orientação do ponto norte, nos orientarmos onde estão os outros pontos cardeais. Como consequência, notadamente no início, os marinheiros passaram a fazer uso desses recursos para navegar.
Da mesma forma que o autor do livro sobre o radar defende sua grandiosidade e influencia na historia recente da humanidade, o autor do livro sobre a bússola também defende que tal invenção foi uma grande saga da engenhosidade humana, há seculos.
A chegada da bússola à Europa, no final do século XIII, e a compreensão de seu potencial representaram uma revolução no comércio do Mediterrâneo e deram início à Era das Grandes Navegações.
A chegada da bússola à Europa, no final do século XIII, e a compreensão de seu potencial representaram uma revolução no comércio do Mediterrâneo e deram início à Era das Grandes Navegações.
Mas seria então a governança o radar, ou a bússola das organizações? Será que a governança propicia um mapeamento das organizações tal como o radar, ou seria mais uma bússola para apontar o norte e consequentemente a direção que se deve tomar?
O que podemos nos questionar é se a governança corporativa tem tomado forma nas organizações e se está atingindo seus propósitos, que podem ser comparados aos grandes benefícios dessas duas grandes invenções, ou seja, mudar o mundo corporativo.
E com todos os conceitos de governança existentes, sejam no Brasil ou no resto do mundo, a Jequitibá Invest está desenvolvendo uma pesquisa aberta sobre o tema, que pode ser respondida no link a seguir, para sabermos mais sobre a governança corporativa, no Brasil.
http://www.surveygizmo.com/s3/3088509/Governan-a-Corporativa-pesquisa
De forma geral já sabemos que a governanca corporativa tem tido efeito significativo no mundo moderno e atual, revolucionando o mercado de capitais e desencadeando grandes expansoes territoriais das organizacoes nos dias atuais. Podemos ter acesso e investir em empresas de quase todas as origens, muitas delas inclusive ja negociam suas acoes em bolsa Brasileira. Tambem essas empresas podem ter acesso ao capital, seja ele que qualquer origem via listagem de suas acoes em mercados maduros tal como o mercado Americano.
Acreditamos que a administração, os dirigentes de uma empresa ou organização necessitam de ambos os instrumentos. Tanto da bussola que pode representar a governança corporativa para lhes identificar, confirmar e validar o norte, o direcionamento a ser seguido, bem como o radar, para sua gestão diária, lhe propiciando informações em tempo e de forma apropriada para sua tomada de acao continuamente.
Qualquer organização necessita de ambos instrumentos, sejam elas de grande porte, portanto visivelmente mais completas e formalizadas, ou sejam essas organizações de médio ou mesmo pequeno porte e, portanto mais simples e menos formalizadas.
Certamente, todas precisam de uma governança e gestão, efetivas e rentáveis.